Formado em Teologia pelo Centro Universitário Adventista de São Paulo (UNASP). Possui pós-graduação em Liderança Servidora pela mesma instituição e também mestrado em Liderança pela Andrews University. Iniciou seu ministério em 2006 como vice-diretor do Ministério de Publicações da Associação Espírito-Santense, eleito departamental no ano seguinte. Exerceu o cargo até 2010, quando iniciou suas atividades como pastor distrital, passando pelas Igrejas Central da Serra, no Espirito Santo, e Central da Associação Amazonas, Roraima. Em 2013 foi nomeado Secretário Ministerial e departamental do Ministério da Família para a UNoB. Em novembro de 2015 assumiu o cargo de secretário geral e departamental de Mordomia Cristã na mesma União. Em outubro de 2019 foi nomeado como presidente da Associação Central Amazonas onde atua até o presente momento. É casado com Leila Lenz Fiuza, graduada em Letras, Pedagogia e pós-graduada em Terapia Familiar e Docência do Ensino Superior. O casal possui um filho, o Wenry Lenz Fiuza.

Em março de 2020 recebi a notícia que teríamos que fechar nossas igrejas e cancelar nossos cultos. Nunca havíamos visto isto antes. Era, de fato, como se estivéssemos vivendo a profecia que sempre pregamos. Aparentemente, o que poderia ser um desespero, com todos os templos fechados, se mostrou um grande milagre, evidenciando o que aprendemos nos últimos anos, que o amor não é uma teoria apenas pregada dentro da igreja, o amor é a prática vivida pelas pessoas.

A pandemia se alastrou pelo Brasil, e parece que aqui no Amazonas ela castigou um pouco mais. Milhares de famílias perderam pessoas amadas, irmãos de nossa fé e pastores se foram. O coração bateu mais acelerado e se entristeceu com cada notícia de morte que chegava ao meu conhecimento.

Lembro bem do pânico que vivemos, ainda no início deste ano, com a falta de oxigênio nos hospitais e do desespero em salvar vidas. Neste cenário econômico já abalado e na realidade vivida em nossa região, milhares de pessoas não tinham o que comer. Mais uma vez tivemos a oportunidade de colocar em pratica o que move nossa Igreja: o amor. Este foi vivido em cada quilo de alimento doado, através dos mutirões, e das doações que abasteceram os cilindros de oxigênio. Através de cada culto, reunião ou treinamento que foi realizado pela plataforma Zoom ou transmitido em uma live. Cada visita que foi adaptada para o virtual, pois a essência de se importar com o próximo permaneceu intacta. Evidenciando também que igreja não é um templo, igreja são pessoas.

Não há dúvidas de que a o distanciamento nos aproximou. É contraditório, como pode? Simples, o amor. Este, que não é apenas uma ideologia ou teoria bonita de um projeto, mas que vive em nossa busca diária com Deus, em nosso serviço voluntário com as pessoas e em nossa dedicação incansável na missão de pregar a volta de Jesus.

No último quadriênio experimentamos muitos milagres e, sem dúvidas, constatamos que o amor é “o maior de todos”.

Neste relatório você verá como a igreja em nossa região avançou em suas frentes de trabalho. Nossa equipe de líderes de departamentos trabalhou com a adaptação necessária para que a missão avançasse. Será possível ver um crescimento notável nos gráficos e através das histórias, ainda que com a realidade vivida. Tudo isso porque temos uma igreja com pessoas fiéis.

Queremos agradecer a cada um dos nossos queridos pastores distritais e departamentais que estiveram conosco nesta jornada do último quadriênio e aos mais de 48.162 membros que levam avante a mensagem de salvação e vivem na prática o amor.

Esse amor “nunca falha”. Ele nunca pode perder o seu valor; é o atributo do Céu. Como precioso tesouro será levado pelo seu possuidor através dos portais da cidade de Deus. – {T5 169.2}