A pandemia teve um efeito catastrófico nas livrarias do mundo, sobretudo do Brasil. A livraria Saraiva, por exemplo, uma das líderes na comercialização de literatura no Brasil, fechou 38 lojas neste período, e outras centenas entraram em falência, fazendo com que o livro físico, já ameaçado de extinção, se tornasse um item não essencial. O Kindle, um aparelho eletrônico utilizado para leitura, que possibilita fazer o download de um número ilimitado de livros com baixo custo, tem ganhado cada vez mais espaço, especialmente após a pandemia.
O cenário, de fato, não seria favorável para o Ministério de Publicações, que tem como seu carro chefe a colportagem, ou seja, a venda de livros. Claro, se este trabalho não fosse profético.
“A obra da colportagem, devidamente dirigida, é uma obra missionária da mais elevada espécie e o melhor e mais bem-sucedido método que pode ser empregado para colocar perante o povo as importantes verdades para este tempo. A importância da obra do pastor é indiscutível; mas muitos que estão com fome do pão da vida não têm o privilégio de ouvir a Palavra dos pregadores delegados por Deus. Por esta razão, é essencial que nossas publicações circulem amplamente. Assim a mensagem irá aonde o pregador vivo não pode ir, e a atenção de muitos será atraída para os importantes eventos relacionados com as cenas finais da história deste mundo” TS2 – Pag. 532
A ordem de Deus em entregar livros é clara. E, por isso, eles continuarão sendo vendidos e distribuídos como “folhas de outono”. E foi através de projetos inovadores e a formação de novos líderes que o trabalho no quadriênio aconteceu.